Reflectindo aquele conservantismo dos anos 50, este filme jamais poderia retratar a Gigi de que Colette fala, e o curioso é que no filme várias falas das personagens são literalmente copiadas do livro, mas mesmo assim, nada fez para autenticar aquela Gigi. Digamos que era um filme muito americano conservador para o universo revolucionário de Colette, escritora françesa.
Tão triste que fiquei que nem sei dizer se o filme em si é bom ou não... É melhor deixar passar um tempo, relêr a Gigi de Colette e talvez, mais tarde, rever o filme de Minnelli.

Agora a questão é: vejo a versão cinematográfica de Gigi, françesa, de 1949?
Estava tão insatisfeita e decepcionada que decidi que a melhor maneira de me animar era ver outro filme: Wilde. Já tinha visto, mas voltar a ver este filme sobre o meu escritor preferido (além de Colette) parecia a perfeita maneira de me animar. E bem resultou!

Agora estou para ver como vai ser com o Dorian Gray de Oliver Parker que vai estrear este mês.
Ai, mas sempre terei o Chéri de Stephen Frears...
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