Saturday 29 May 2010

Moleskine passions: vive le cinéma!


A minha linda prenda de anos é esta juntamente com o livro Conversations with Woody Allen do Eric Lax e o pack As Aventuras Antoine Doinel. E depois vai vir Fellini, Godard, Hitchcock... tudo e até Little Britain USA!

Sunday 23 May 2010

Why is life worth living?




Another Woman (1988), Woody Allen
O meu primeiro drama do meu querido Woody. E se gostei. Seja num drama inspirado em Bergman, ou numa comédia com momentos à la Chaplin, está para vir o dia em que Woody Allen me desilude.
A paixão, o desespero e o poder das personagens, a genuinidade dos sentimentos, a tragédia inevitável, a arte e a música a denunciar o vazio e a aflição de Marion e da "outra mulher". É Allen a deitar os seus sentimentos cá para fora, e mesmo ele que diz que a vida é uma experiência dolorosa acaba por nos dar um pouco de esperança no fim.


Woody Allen é a melhor cura para a depressão, qual chocolate e quais comprimidos! Lembram-se daquela cena em Manhattan quando Isaac Davis, a personagem de Allen, começa a recapitular as razões que fazem a vida valer a pena? Pois bem, Woody Allen está bem lá em cima nessa lista.

Saturday 22 May 2010

How to become an Hitchcock fan


Este é um filme de quando Hitchcock ainda tinha o cabelo preto e uma barriguinha mais pequena. Apesar de não se puder considerar um dos primeiros filmes, uma vez que ele já tinha feito vários antes, este filme, para mim pelo menos, é a da sua fase inicial. Dos poucos filme que já vi de Hitchcock (Vertigo e The Man Who Knew Too Much) posso dizer que, na minha opinião, ele guardou o melhor para o início.

Suspicion é uma verdadeira obra de arte.

O filme balança entre a música animada e a música de suspeita. A banda sonora torna-se assim essencial no compreender do filme (talvez por isso tenha sido nomeada com um Óscar em 1942). Suspicion está constantemente na corda bamba e quando pensamos que percebemos o que se está a passar lá vem outra explicação que nos mete em total suspeita. Este suspanse é alimentado, também, pela excelente performance de Cary Grant que passa tão facilmente de marido dedicado e apaixonado a um assassíno com os seus objectivos e capaz de fazer o que for preciso para os atingir. Como título diz, Suspeita em português, o próprio espectador deixa de ser um mero observador para passar a ser um juíz da história que tem as suas suspeitas, mas tal como a personagem de Joan Fontaine, sem nunca as confirmar. Via-se bem na sala de cinema da Cinemateca como o filme é tão "envolvente", pois à medida que o filme avançava ouvia os meus "colegas de cadeira" a lançarem julgamentos com os tão habituais suspiros e "pfffft".

Esta dicotomia é acompanhada ainda de outra: a do romance e do policial. O filme que, no início, se mostra tão romântico e bonito que até faz esboçar uns sorrisos, à medida que avança começa a pôr o espectador do lado defensivo, sempre com cuidado de esboçar um sorriso demasiado grande com medo de ser enganado.

E claro, a mestria do realizador não é alheia a nada disto. Já estamos habituados à atenção aos detalhes que Hitchcock tem e à sua capacidade fantástica de contar uma história deixando, literalmente, "o espectador agarrado à cadeira". Note-se só uma cena em que Hitchcock pôs uma luz no copo de leite que a personagem de Cary Grant levava, constrantando a personalidade sombria de Johnnie e a branqueza do leite, talvez envenenado.


Johnnie Aysgarth: If you're going to kill someone, do it simply.

Tuesday 18 May 2010

My name is Lt. Aldo Raine

Ai por favor vejam isto.
É incrível o numero de imitações que existem no YouTube, mas este rapazinho (charmoso) do Reino Unido chamou-me a atenção. Não sou uma enorme fã de imitações, simplesmente não me atrai, mas no canal dele têm um vídeo com uma compilação de várias imitações: Captain Jack Sparrow, Stewie Griffin, Christopher Walken e a muito interessante do Joker, entre outras.
Mas esta, por aquele bigodinho falso e por ser uma imitação duma personagem da gloriosa película de Tarantino merece destaque. Agora era giro é ver uma da personagm do Christopher Waltz, Hans Landa.

Monday 17 May 2010

Oh Belmondo

Estas dias têm sido de sonhos com Belmondo, Godard e Karina.
Jean-Paul Belmondo entre estátuas numa entrevista de 1961:

Sunday 16 May 2010

Je suis complétement folle par Pierrot Le Fou

Pierrot Le fou (1965), par Jean-Luc Godard
Uma pintura a três dimensões, com o seu azul e vermelho, o amor de perdição e de traição, os americanos e os franceses, o cinema, Anna Karina, Belmondo, Godard. La Nouvelle Vague.
Merveilleux!

Sunday 2 May 2010

Saturday 1 May 2010

MAD WOMAN

Estou irritada. Estou mais do que irritada.
Quero ver Mad Men mas a estupída da box nunca grava o episódio todo e fico sempre com menos 5 minutos, e agora não posso ver, porque quero saber o que acontece! Ou posso sempre gastar 25 euros a comprar a série toda quando já só me faltam uns 5 ou 6 episódios. OPA, OPA, OPA, OPA, OPA! Depois ainda dizem que o youtube tem tudo, nem UM episódio de Mad Men. IRRITADA!