A companhia não podia ter sido melhor: o cafézinho Joanica, a simpatia da amiga da Joanica (a pessoa descoberta do dia), e, claro, a minha fiel irmã.
Lá houve uns problemas com os bilhetes, pois aparentemente estavam esgotados, mas na volta haviam uns reservados que não tinham sido levantados, e no fim da sessão reparei que ainda haviam uns lugares vazios (brrrr.).
Mas depois de bem acomodadas nos nossos banquinhos, naquela sala lindíssima do Cinema City Alvalade, o filme começou.
La Belle Personne.
É uma história de amor no seu estado mais doentio. Uma rapariga muito reservada, Junie, muda-se e passa a frequentar a mesma escola que o seu primo, em Paris. Lá conheço um grupo de amigos muito peculiar, cada um com as suas histórias e cada um com os seus segredos. Um deles, Otto, apaixona-se por Junie e apesar de começarem a ter uma relação, Junie não mostra muito interesse em Otto, mas mostra-se muito interessada no seu professor de italiano, Nemours, e o sentimento é recíproco.
Ao início, nos primeiros 5 minutos, encontrei-me muito confusa para conseguir acompanhar a história porque estava a ver se acompanhava as legendas em inglês ou as em português. Lá foi pelas inglesas, bastante mais fáceis de acompanhar.
Voltando ao filme em si, digo-vos que me interessou bastante. É uma história digna de análise, e cada passo de cada personagem era mais sagaz que o outro. Mostra-nos como o amor nos pode levar à locura, passando a linha entre a sanidade e insensatez. Não me apaixonei, mas gostei.
No fim do filme lá preenchemos aqueles papeis para avaliar o filme de 1 a 5, que como eu disse à Joanica, me fazem sentir muito importante. Até parece que a minha opinião conta!
Não sei que mais dizer, apenas que ir ao Indie Lisboa é um verdadeiro prazer para qualquer cinéfilo a expandir os orizontes.
E seguem-se mais dois dias.
Ah! E a Joanica trouxe-me o Dans Paris para eu ver! Hurrray!