Monday 26 September 2011

You talkin' to me?

Léonard a une sensibilité de gauche

"Avoir une sensibilité de gauche c'est aimer perdre son temps, aller au cinéma plutôt que de travailler... faire des choses inutiles."
(ironia das ironias, encontrei isto enquanto devia estar supostamente a trabalhar)
Le tout début d'une histoire
Est meilleur qu'un vieux Godard

Sunday 25 September 2011

Steve Chow

Steve Chow é um designer gráfico que faz cartazes de cinema très jolis para a Pacific Cinemathéque e para as capas de algumas edições da Criterion Collection, entre outras coisas.
Mais trabalhos dele aqui.
P.S: Aconselho vivamente a todos os cinéfilos irem à exposição da Cinemateca intitulada Cinema em Portugal: Os primeiros anos. Pequena mas concisa, esta é uma exposição muito cativante, com informação interessante sobre os primórdios do cinema em Portugal e não só, estando expostas invenções de Edison e dos irmãos Lumière, objectos coleccionáveis como albuns de recortes, câmaras de filmar e projectores, entre outras coisas, como cartazes de cinema tão únicos como os de Steve Chow. Atenção que a exposição encerra dia 2 de Outubro. Allez allez!

Saturday 24 September 2011

La tour Eiffel t'ennuie déjà. Est-ce la tour Eiffel ou bien moi ?
Esta ficou-me na cabeça o dia todo. Culpo-te a ti Honoré e a ti Joanica.

Tuesday 20 September 2011

Há (poucos) dias assim.
Primeiro surge a programação da 12ª Festa do Cinema Francês com filmes de nomes como Leos Carax, Sylvain Chomet, Buñuel, Fellini, Jacques Demy, Bertolucci, Julien Duvivier, a presença de Anouk Aimée, a exibição da cópia restaurada de Le Voyage Dans la Lune, a estreia de The Artist e um programa paralelo na rtp2 de ver e chorar por mais. Já não chegava isso (entre outros nomes que não vou enumerar senão isto nunca mais acabava) surge um lindo cabeçalho de notícias a dizer "Zon Lusomundo anuncia sala em exclusivo dedicada ao cinema francês". E para pôr mesmo a cereja no topo do bolo também começam a surgir algumas notícias sobre o Lisbon & Estoril Film Festival, onde há tantos mais nomes e filmes bons que nem me atrevo a começar a os enunciar.
Contudo, não deixa de ser triste continuarem a surgir notícias como esta segundo a qual  "A Cinemateca - Museu do Cinema, em Lisboa, vai deixar de ser um instituto público e passará a existir como Entidade Pública Empresarial"..

Monday 19 September 2011

Rome Cinema

The Ultimate Hitch Cook Book

Photobucket Sinto falta do Antoine Doinel. Também eu quero correr ao som de Jean Constantin. Está na hora de uma maratona Antoine Doinel, Antoine Doinel, ANTOINE DOINEL.
Poster de L'Atalante de Jean Vigo, design de Michel Gondry (1990)

Sunday 18 September 2011

Beginners by Mike Mills

Há muito tempo que não gostava tanto de um filme que tivesse visto nos cinemas. Sem expectativas astronómicas, Beginners surpreendeu-me pela sua singularidade e criatividade, tanto no modo de contar uma história como na forma de conjugar o cinema com outras vertentes e formas artísticas. E também pelo jazz.
Fiquei tão apaixonada pelo filme que, parece-me, que a minha próxima compra vai ser esta.
Depois de Midnight in Paris vem Sous les toits de Paris do mestre René Clair. Começando com o travelling tão famoso feito sobre os tectos de um bairro de Paris dos anos 20/30, a simplicidade da história deste filme é o que o acaba por tornar tão especial. O grande uso da música em cenas sem praticamente nenhum diálogo denuncia ainda o apego aos filmes mudos, mas o que podia ser uma fraqueza torna-se num dos melhores atributos de Sous les toits de Paris. O conjugar dos filmes mudos com os falados dá origem a cenas memoráveis como a do vídeo em cima onde expressões faciais e reacções das personagens dizem tanto (ou mais) como mil palavras. Quando são precisas palavras elas surgem, mas entretanto a chanson française e a linguagem corporal chegam para falar pelas personagens. E não se trata só da chanson française, é tambem mais qualquer coisa, é Albert Préjean. Música francesa, pessoas simples e uma história de amor, é isso que se quer da vida e é isso que René Clair sabe tão bem filmar.

Friday 16 September 2011

C'est génial.

Saí de Paris para voltar para lá muito rapidamente, tudo graças ao Woody. C'est toujours Woody. Aquela cena inicial com várias vistas de Paris ao som da música de Sidney Bechet fez o meu coração palpitar (quase) tanto como na cena inical de Manhattan, com Gershwin e Nova Iorque a preto e branco. Midnight in Paris é uma carta de amor de um cinéfilo, de um ávido leitor, de um apreciador de música, enfim, de um artista, à cidade dos artistas. Podem acusar Woody Allen de ter criado um filme muito cliché, mas é assim que é. Os artistas correm sempre o risco de over-romanticize esta cidade que tanto os faz suspirar e tanto lhes deu ao longo dos tempos. Paris é assim para Woody Allen, e para mim também. Como Adriana diz num diálogo que respira paixão por uma cidade mágica como Paris "That Paris exists and anyone could choose to live anywhere else in the world will always be a mystery to me.". Agora vamos todos para as ruas de Paris apanhar chuva ao som de Cole Porter.

Nostalgia is denial - denial of the painful present... the name for this denial is golden age thinking - the erroneous notion that a different time period is better than the one ones living in - its a flaw in the romantic imagination of those people who find it difficult to cope with the present.
(o pedante é capaz de ter razão)

Monday 5 September 2011

this obsession with Oscar Wilde

O Oscar Wilde faz isto às pessoas. Wilde Salome passou por Veneza e após ver o trailer começo-me a sentir parecida com o Al Pacino em certos aspectos. Enquanto o filme não vem continuo a levar A Letter to Bosie na minha mala, desta vez numa longa viagem para a terra prometida, neste caso, Paris.