No entanto, houve uma que ainda não mencionei mas é a mais memorável para mim. Chama-se Cinéma de Boulevard e é de Claude Lelouch. Não é uma curta especialmente fascinante, talvez até nem era a melhor, mas para mim demonstrava a paixão pelo cinema de uma maneira muito pessoal, e que de certa forma me identifiquei. Só vos digo que esta é uma das quais nunca me vou esquecer.
Em traços largos trata de um casal que se conhece numa sala de cinema durante a exibição do inesquicivel "Top Hat". No fim da curta, vimos o casal passados uns anos, mas agora apenas está lá a mulher sozinha pois o seu marido morreu. E assim acabamos a ver o Fred Astaire a cantar a Ginger Rogers a musica "Dancing cheek to cheek", e como o narrador (o filho) diz "a minha mãe uns anos depois voltou a encontrar Fred e Ginger juntos".
Só vos digo que nesse ultimo momento em que passa o segmento do "Top Hat" eu derramei umas lágrimas (coisa um pouco rara para mim, para quem me conhece) mas ao mesmo tempo sorria. Sabe-se lá ao certo porquê, talvez estava a chorar pela falta que um Fred e uma Ginger nos fazem. E lá cantarolei para mim própria.
Parece-me que isto talvez se esteja a tornar muito lamechas, mas quando se trata de cinema, venham as lamechices do publico!
Mas no próximo post vão ver algo que a mim me assustou de uma maneira muito positiva, em relação a minha reacção a esta curta e a outro filme que vi ontem à noite.
E aqui fica a famosa cena de "Top Hat":
Em traços largos trata de um casal que se conhece numa sala de cinema durante a exibição do inesquicivel "Top Hat". No fim da curta, vimos o casal passados uns anos, mas agora apenas está lá a mulher sozinha pois o seu marido morreu. E assim acabamos a ver o Fred Astaire a cantar a Ginger Rogers a musica "Dancing cheek to cheek", e como o narrador (o filho) diz "a minha mãe uns anos depois voltou a encontrar Fred e Ginger juntos".
Só vos digo que nesse ultimo momento em que passa o segmento do "Top Hat" eu derramei umas lágrimas (coisa um pouco rara para mim, para quem me conhece) mas ao mesmo tempo sorria. Sabe-se lá ao certo porquê, talvez estava a chorar pela falta que um Fred e uma Ginger nos fazem. E lá cantarolei para mim própria.
Parece-me que isto talvez se esteja a tornar muito lamechas, mas quando se trata de cinema, venham as lamechices do publico!
Mas no próximo post vão ver algo que a mim me assustou de uma maneira muito positiva, em relação a minha reacção a esta curta e a outro filme que vi ontem à noite.
E aqui fica a famosa cena de "Top Hat":