Thursday 28 May 2009

today's discovery

MUDE.

Ver todos aqueles sonhos de tecido que eu apenas tinha o prazer de ver em revistas e em livros ao vivo, fui como descobrir água no deserto. Parecia que estava num conto da Disney. Falo aqui da moda, mas sendo o Museu da Moda e do Design, também o design me transportou para décadas atrás e me estimulou a imaginação. Com peças unicas e com ainda mais para vir (como também novos espaços), apesar da sua pequena dimensão (que está a ser alargada), isto vem alimentar as mentes famintas dos criativos portugueses.

Como o cansaço é muito e talvez comece a exagerar nos adjectivos, apenas digo: um pequeno passo para a Humanidade, um grande passo para Portugal.

Thursday 14 May 2009

Animação de uma semana cansativa

Tenho andado tão ocupada que nem tenho estado a par do que tem estado no cinema. Pois bem, hoje fui-me informar e já tenho 3 propostas muito aliciantes:
Married Life

Pranzo di Ferragosto
e apercebi-me que hoje mesmo estreou um filme que a Joanica já me tinha falado, e que estou mais do que curiosa de ver:
Chacun son cinéma

Friday 8 May 2009

l'histoire d'amour entre un homme et de la musique













O título diz tudo. Um filme em que podemos ver expostas as relações humanas, mas no fim de contas, mostra-nos o amor incondicional, e ao mesmo tempo desagradecido, entre um homem e a musíca.

De battre mon coeur s'est arrêté

Thursday 7 May 2009

and misdemeanors

Woody Allen surpreende-me sempre pela positiva e desta vez não foi excepção. Com o dia-a-dia atarefado nunca encontro o tempo para acabar de ver os packs deste senhor, mas finalmente consegui arranjar tempo e deliciei-me com este filme. Ai já tinha saudades, admito.
Sorte a minha que estou quase a fazer anos, pack woody allen volume 5, here he comes!
Falta-me as palavras (como sempre) e vou deixar o vídeo falar por si:


crimes

Halley Reed: What you doing with a copy of "Singing in the Rain"?
Clifford Stern: It's the one print that i own. It's a very good 16 mm print. I play it every couple of months to get my spirits up.
in Crimes and Misdemeanors


Quem nunca se sentiu minimamente feliz por ter alguma pequena coisa em comum com o alter-ego do seu ídolo (ídolo, soa tão mal) atire a primeira pedra.

Monday 4 May 2009

Ritha dans le Indie Lisboa: Jour TROIS, et le dernier

O ultimo dia foi de Crítico.

E que maneira mais perfeita de acabar. Fiquei completamente colado ao ecrã e posso dizer com toda a segurança que este é bem capaz de ser o melhor documentário que já vi (apesar de não conhecer assim tanto nesse género cinematográfico).
Este documentário não serve para defender os críticos e mostrar-nos tudo de bom que a crítica de cinema traz. Mas também não é um documentário que ataca os críticos e os seus (por vezes) precipitados julgamentos. É um documentário que nos mostra a realidade. The good, the bad and the ugly.


Com testemunhos de críticos, actores e realizadores, nós conseguimos ver a crítica de cinema de todas as perspectivas, e não apenas de uma. Vemos como os críticos por vezes são muito injustos com um filme ou realizador por fazerem como as ovelhas e "seguirem o rebanho"; vemos como se torna, por vezes, difícil distanciar-se dos sentimentos que se geram após conhecer certos cineastas, e que é uma profissão que envolve o poder de esquecer isso tudo; vemos como as críticas por vezes ensinam os cineastas, e tanto tanto mais. Se continuasse aqui a enumerar todas as perspectivas que o documentário demonstra, além de estragar a surpresa para futuros públicos, nunca mais acabava.

No fim de contas, a "teoria" que mais me tocou e com qual a mais me identifiquei foi a que pode ser simplificada na tal frase de Oscar Wilde: "toda a crítica é uma auto-biografia". Não só por ser uma frase do Sir Wilde é que concordo, mas sim porque (pelo menos para mim) é uma verdade tão pura como a água. Cada crítico tem a sua interpretação de cada filme, e no fundo é um reflexo da sua personalidade. Eles por vezes até notam em coisas que nem os próprios realizadores tomaram conta. A crítica (once again, para mim) tem como base a análise, e não dizer o que podia ter sido um filme e criticar ferozmente um filme que não consideram tão bom, e ficar feliz por terem esse poder. Se acham mal, pois bem, dêem argumentos e não se limitem às ofensas que aprendemos aos 5 anos: "não gosto porque não gosto". (Isto tudo, é em parte uma reflexão do que vi no documentário, após ter a minha opinião bem consolidada).

De entre os vários testemunhos apareceram muitas "boas pessoas" como Gus Van Sant, a voz de David Lynch e muitos mais, mas a memória já apagou esses pequenos pormenores. Do meu ponto de vista, eram todos "boas pessoas" pela maneira que me entreteram e ensinaram.
A meio de cada conjunto de testemunhos apareciam cenas de filmes antigos (penso eu), como que iniciando uma nova perspectiva no documentário. Essas mesmas cenas levavam a algumas reflexões (mas não os vou chatear com tal).

Digo desde já que fiquei bastante admirada com o cinema brasileiro após este documentário, e que nem deixem preconceitos impedi-los de ver este filme!
Ah mas não se diga que este filme é apenas brasileiro. É americano, é espanhol, é françês, é brasileiro, é americano. É de todo o Mundo.

Pois bem, assim acabou o Indie Lisboa, que para mim foi uma delícia.

Como disse Tom Tykwer (apesar de não me lembrar bem das palavras certas):

"No fim, tens de deixar um filme ser por si próprio"

Friday 1 May 2009

Ritha dans le Indie Lisboa: Jour DEUX

Hoje foi dia de La belle Personne.

A companhia não podia ter sido melhor: o cafézinho Joanica, a simpatia da amiga da Joanica (a pessoa descoberta do dia), e, claro, a minha fiel irmã.

Lá houve uns problemas com os bilhetes, pois aparentemente estavam esgotados, mas na volta haviam uns reservados que não tinham sido levantados, e no fim da sessão reparei que ainda haviam uns lugares vazios (brrrr.).

Mas depois de bem acomodadas nos nossos banquinhos, naquela sala lindíssima do Cinema City Alvalade, o filme começou.
La Belle Personne.
É uma história de amor no seu estado mais doentio. Uma rapariga muito reservada, Junie, muda-se e passa a frequentar a mesma escola que o seu primo, em Paris. Lá conheço um grupo de amigos muito peculiar, cada um com as suas histórias e cada um com os seus segredos. Um deles, Otto, apaixona-se por Junie e apesar de começarem a ter uma relação, Junie não mostra muito interesse em Otto, mas mostra-se muito interessada no seu professor de italiano, Nemours, e o sentimento é recíproco.

Ao início, nos primeiros 5 minutos, encontrei-me muito confusa para conseguir acompanhar a história porque estava a ver se acompanhava as legendas em inglês ou as em português. Lá foi pelas inglesas, bastante mais fáceis de acompanhar.

Voltando ao filme em si, digo-vos que me interessou bastante. É uma história digna de análise, e cada passo de cada personagem era mais sagaz que o outro. Mostra-nos como o amor nos pode levar à locura, passando a linha entre a sanidade e insensatez. Não me apaixonei, mas gostei.
No fim do filme lá preenchemos aqueles papeis para avaliar o filme de 1 a 5, que como eu disse à Joanica, me fazem sentir muito importante. Até parece que a minha opinião conta!
Não sei que mais dizer, apenas que ir ao Indie Lisboa é um verdadeiro prazer para qualquer cinéfilo a expandir os orizontes.
E seguem-se mais dois dias.


Ah! E a Joanica trouxe-me o Dans Paris para eu ver! Hurrray!