Friday 23 January 2009

The Curious Case of Benjamin Button & Oscars

Nascermos velhos e morrermos novos. Nesta vida sem significado que nós, meros mortais, vivemos é algo que dá a pensar.

Um filme muito interessante, com uma história bonita pela sua invulgaridade, excelentes interpretações (especialmente por parte de Brad Pitt), vestuário e efeitos especiais requintadíssimos. Mas no entanto há algo que falta (na minha opinião). Ou algo a mais.

Por vezes com demasiadas voltas e reviravoltas e romances, mas no entanto começam a ganhar algum ritmo. E quando esse ritmo começa a colar o espectador à cadeira ancioso por saber o próximo passo de Benjamin Button somos interrompidos pela narração da personagem de Cate Blanchette envelhecida. Acho que era escusada "tornarem a história numa história." Algo de já tão interessante por si mesmo não necessitava deste, por vezes, incomodativo "penduricalho".

Talvez devido a isso, ou talvez por algo que faltasse, o filme não alcançou o estatuto de obra de arte que podia ter alcançado (pelo menos na minha cabeça).
No entanto, com uma história tão encantadora e que nos faz pensar na vida e na morte é o mais forte candidato a levar a estatueta de Melhor Filme para casa.
E um Amen à nomeação de Brad Pitt e (por favor) futuro triunfo.
[Mais tarde farei uma crítica como deve ser sobre este maravilhoso filme]

















Quem sabe, talvez o volte a ir ver para descobrir o que falta.
Mesmo a tempo das nomeações dos Óscares ponho-me (mais uma vez) a reflectir como eles eram dantes.



Mais tarde divagarei sobre isto, e muito mais. Cinema, fotografia, livros e cinema.

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um começo

Começámos em Casablanca e já chegámos a Lisboa