Wednesday 29 June 2011

Those buildings are so old. Look how they lean against each other crumbling. It's like they're holding each other up, their stability, but if you just touch one they all fall apart and break.
- The Lovebirds, Bruno de Almeida

de ver e chorar por mais

Friday 24 June 2011

Gregory Peck reads Rebecca Black's "Friday"

Não sei porquê mas esta gente gosta muito de brincar com a voz do Gregory Peck.
Mas admito que isto tem a sua piada.

O que tu queres sei eu

Com tanto murmurinho que anda à volta do Django Unchained agora o que eu queria mesmo era um bocadinho de gangster sangrento à la Tarantino.
Enquanto isso vou olhando para o Christoph Waltz que também fico muito bem assim.
(ainda por cima nesta fotografia que tem um certo je ne sais quoi à Tom Waits)

Thursday 23 June 2011

Psycho

Após tantas visualizações da cena da banheira, é incrível como continua a ter o mesmo impacto como se fosse a primeira vez. Num preto e branco assustador, Psycho foi capaz de me pôr agarrada à almofada nervosamente à espera do próximo passo de Norman Bates. Tal como em Suspicion, a realização do mestre mexe com o medo do espectador como nunca. Tantas cenas podiam ser mencionadas (ou simplesmente aquela casa assombrosa) mas eu escolhi esta, a cena quando o inspector Arbogast vai à tal casa. O enquadramento plongé, a música de Bernard Herrman (para mim a melhor alguma vez feita para Hitchcock) e a demência de Norman Bates, tornam esta cena, para mim, na mais assustadora do filme (e isso é dizer muito!).
Os pequenos pormenores, a realização engenhosa e uma visita à psique humana única são os aspectos que já seriam de esperar e evidentes em todos os filmes hitchcockianos. Porém, sempre achei que os filmes de Hitchcock acabavam de forma muito abrupta (com excepções, como Suspicion que, consta, não acabou assim por vontade de Hitchcock), mas aqui parece que o fim deixou de ser uma simples forma de conclusão para se tornar em algo mais, num momento essencial ao filme, sem o qual este não teria sido o mesmo, acabando mesmo por adicionar algo de novo e perturbante. Mantendo o tom do filme, aquele fim, tanto graças a Hitcock como a Anthony Perkins, arrepiou-me, e com certeza não fui a única.

Monday 20 June 2011

From Bourdain to Fellini

Já não chegava ser o chef mais cool de sempre, com um programa genial que vai muito além da gastronomia, agora Anthony Bourdain fez um episódio em Roma, na Roma de Fellini, onde ele é o Mastroianni em Otto e Mezzo (8 1/2). Isto é de deixar uma pessoa a salivar, entenda-se, não só por causa da comida.

Saturday 18 June 2011

Tuesday 14 June 2011

Sunday 12 June 2011

Ça c'est moi aujourd'hui.

Photobucket
A única palavra possível para descrever este filme é fantástico.
(Wes Anderson, you're the man♥)

Saturday 11 June 2011

Vertigo (1958), Alfred Hitchcock

Mad Men, Matthew Weiner

E é por estas e por outras que adoro Mad Men e já me estou a passar quando penso que a nova série só estreia para o ano.

Friday 10 June 2011

Doggies

Também quero um cãozinho para pôr no bolso como o Buster Keaton e o Cary Grant.

Wim Wenders ou a nova faceta do 3D

It could very well be that 3D started on the wrong leg because it only appeared for most of us, for all of us, in the form of animation movies and big spectaculum. I think a lot of people think that is what it can do.
But I think in the future it will be the ideal tool for documentary film-makers. I'm convinced that 3D will open up a big window for documentary film-makers. Maybe in the same way that 10, 15 years ago digital technology helped to reanimate the documentary genre. Because documentaries were dead and it was only digital technology that allowed documentary to come back into the theatre.

Pina em poucas palavras e muita dança

Dance, dance, otherwise we are lost.
Pegar no estranho, no fora do comum e torná-lo em algo belo, numa peça de arte, num turbilhão de emoções, isso é o que Pina Bausch faz. Recriar um espectáculo, através do melhor uso do 3D que já vi até agora, dar um núcleo de personalidade instável aos bailarinos e inserir a dança de Pina no meio do mundo urbano, filmando-o com mestria e originalidade, isso é o que Wim Wenders faz. Além disso, o que Wenders faz é encontrar a perfeita tradução musical para a dança de Pina através de uma banda sonora impetuosa (não sei se a música já vinha dos espectáculos de Pina mas, de qualquer maneira, não deixa de ser fantástica e essencial no filme).

I loved to dance because I was scared to speak.
- Pina Bausch

Sunday 5 June 2011

the tree of life
Dizer que este filme é genial é pouco. É trascendente. Terrence Malick levou-me para um sítio que não conhecia. 
Ressalta logo a mestria técnica. A luz captada na cara das personagens é sublime como a grandiosidade da Natureza através de planos de pura contemplação. O uso da steadicam nas cenas da história per se confere uma liberdade e um dinamismo vertiginoso a esses planos num claro contraponto com os planos incisivos e meditativos do espaço, da natureza. Aqui surge a música de Alexandre Desplat, capaz de tirar a respiração a qualquer um quando conjugada com a beleza monumental e estranha captada por Malick.
E a história. Aquela que não dá para pôr por palavras. Malick só pode ter tido uma inspiração divina, porque esta história, aliás, este filme, não é deste mundo. There are two ways through life: the way of nature, and the way of Grace. You have to choose which one you'll follow, ouvimos logo no início. Esta é a história de uma viagem por uma graceful nature, pela natureza que só se preocupa consigo. No fundo, a única coisa que consigo articular é que é sobre a vida, no seu estado mais puro.
Em conclusão, isto é uma obra de arte, na mais verdadeira acepção das palavras.

Wednesday 1 June 2011

Les enfants de Truffaut

A propósito do dia da criança, voilà la plus belle chose ♥