Uma Rapariga no Verão, VÍTOR GONÇALVES
"Eu sei que Isabel não existe / mas entre as mais essa mulher caminha / e a sua evolução segue uma linha / que à imaginação pura resiste."
Naquele momento, Diogo não sabe que "passou e que jamais / lhe será dado a ver o que ela era".
Nada ou ninguém pode saciar a sua fome de um mais que nunca virá. E não consegui estar sozinha. Num mundo sem perigos aparentes (um longo e lento Verão, em que só se sublinha a data de 22 de Setembro) está a pisar o risco da morte.
JOÃO BÉNARD DA COSTA
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