A Lauren Bacall disse:
“Yes, I saw Twilight - my granddaughter made me watch it, she said it was the greatest vampire film ever. After the ‘film’ was over I wanted to smack her across her head with my shoe, but I do not want a (tell-all) book called Grannie Dearest written on me when I die. So instead I gave her a DVD of Murnau’s 1922 masterpiece Nosferatu and told her, ‘Now that’s a vampire film!’ And that goes for all of you! Watch Nosferatu instead!”
E eu digo, vejam o Nosferatu do Pierre Étaix!
Mas não estou de qualquer maneira a diminuir o Nosferatu original, o de Murnau. Até porque para continuar nesta onda de Halloween amanhã é precisamente esse o filme que vou ver.
Este Nosferatu de Pierre Étaix é do Tant qu'on la Santé, um espéctáculo de variedades num filme e este "conto", em que um homem para curar a sua insônia lê um livro de vampiros que o acaba por assombrar e a nós nos acaba por fazer rir, é simplesmente fantastique. Mas hoje foi dia de outro Étaix, Pays de Cocagne!
E só por ser diferente dos outros da sua carreira não foi por isso que deixei de gostar. É um filme cómico e trágico de ver. Afinal, onde foram todas aquelas convicções e príncipios do Maio de 68 naquela França? Mas tenho de admitir que o meu momento preferido foi no início, um momento clássico à Pierre Étaix. O Monsieur Étaix fala connosco num prólogo em que é, literalmente, atacado pelos 40 mil metros de película de 16mm que foram precisos para fazer este filme!
Friday, 29 October 2010
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