The Rocky Horror Picture Show (1975), no dia 29 de Outubro na Cinemateca
Escrevo isto aqui sim porque este dia vai mesmo ficar para a posterioridade. Já todos ouvimos falar deste filme, nem que tenha sido em referências em filmes ou séries. Isso acontece porque este é um verdadeiro filme de culto. Quem lê a história assim de relance pode ficar por uns segundos ligeiramente reticente: um casal de recem-casados numa visita a um antigo professor ficam parados na estrada devido a um pnéu furado e portanto vão a uma mansão ali perto para pedir ajuda. No entanto essa mansão não é nada mais nada menos que a mansão do Dr. Frank-N-Furter, um transsexual do planeta da Transilvânia. Sim, é mesmo isso. Mas a verdade é que depois de ver o filme acho que todos dizem: OH MEU DEUS! QUERO VER OUTRA VEZ! E é por isto que é um filme de culto: pelas músicas hilariantes e que ficam no ouvido (sim, também é um musical!!), pelas interpretações mais do que fantásticas, especialmente por parte de Tim Curry, pela história tão pouco usual e por sabe deus mais o quê! Foi uma experiência tão diferente e tão boa para mim que é difícil de enumerar tudo.
Mas a verdade é que esta noite não foi só memorável pelo filme mas também pelo público igualmente tão pouco usual. Só para começar os bilhetes esgotaram e começo a explicar que há um grande grupo de fãs deste filme em todo o mundo que sempre que vêem o filme numa sala de cinema.. interagem. Não se limitaram a cantar as músicas, como também faziam efeitos sonoros e usaram coisas como arroz para simular o casamentos e também criavam falas e gritavam out loud a falar com as personagens (o que admito que em certas alturas só apetecia mandar um grandesíssimo shiiiiiu!). No entanto, eu, Ritha, uma pessoa que não pode ver um filme se alguém que respira muito alto a perturba suportou isto muito bem. E mais, não só suportou como até gostou. No meio daquele loucura do filme todo aquele ambiente era como estar mesmo a viver aquelas situações e fez-me sentir verdadeiramente feliz.
É tão bonito de ver quando um filme entusiasma tanto as pessoas! (Mas façam favor de se calarem bem caladinhos nos outros filmes que aqui a gente quando vê um filme é como estar numa viagem espiritual).
E CLARO que não podia deixar este post sem pelo menos um exemplo da loucura que falo. Senhoras e senhoras, "Sweet Transvestite" apenas para vós:
Escrevo isto aqui sim porque este dia vai mesmo ficar para a posterioridade. Já todos ouvimos falar deste filme, nem que tenha sido em referências em filmes ou séries. Isso acontece porque este é um verdadeiro filme de culto. Quem lê a história assim de relance pode ficar por uns segundos ligeiramente reticente: um casal de recem-casados numa visita a um antigo professor ficam parados na estrada devido a um pnéu furado e portanto vão a uma mansão ali perto para pedir ajuda. No entanto essa mansão não é nada mais nada menos que a mansão do Dr. Frank-N-Furter, um transsexual do planeta da Transilvânia. Sim, é mesmo isso. Mas a verdade é que depois de ver o filme acho que todos dizem: OH MEU DEUS! QUERO VER OUTRA VEZ! E é por isto que é um filme de culto: pelas músicas hilariantes e que ficam no ouvido (sim, também é um musical!!), pelas interpretações mais do que fantásticas, especialmente por parte de Tim Curry, pela história tão pouco usual e por sabe deus mais o quê! Foi uma experiência tão diferente e tão boa para mim que é difícil de enumerar tudo.
Mas a verdade é que esta noite não foi só memorável pelo filme mas também pelo público igualmente tão pouco usual. Só para começar os bilhetes esgotaram e começo a explicar que há um grande grupo de fãs deste filme em todo o mundo que sempre que vêem o filme numa sala de cinema.. interagem. Não se limitaram a cantar as músicas, como também faziam efeitos sonoros e usaram coisas como arroz para simular o casamentos e também criavam falas e gritavam out loud a falar com as personagens (o que admito que em certas alturas só apetecia mandar um grandesíssimo shiiiiiu!). No entanto, eu, Ritha, uma pessoa que não pode ver um filme se alguém que respira muito alto a perturba suportou isto muito bem. E mais, não só suportou como até gostou. No meio daquele loucura do filme todo aquele ambiente era como estar mesmo a viver aquelas situações e fez-me sentir verdadeiramente feliz.
É tão bonito de ver quando um filme entusiasma tanto as pessoas! (Mas façam favor de se calarem bem caladinhos nos outros filmes que aqui a gente quando vê um filme é como estar numa viagem espiritual).
E CLARO que não podia deixar este post sem pelo menos um exemplo da loucura que falo. Senhoras e senhoras, "Sweet Transvestite" apenas para vós:
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