A verdade é que não sou propriamente fã do Manoel Oliveira, mas no outro dia, após ter feito as contas de quantos anos teria o Cary Grant se estivesse vivo (que seriam 104 anos) apercebi-me de uma coisa: mas por quantos acontecimentos já passou Manoel Oliveira. Até tive de parar um segundo para assimilar isto. O senhor viu tanto acontecer (e eu ainda tão pouco vi), viu o novo cinema a emergir e o antigo a ficar nas memórias dos apaixonados cinéfilos. Não só viu isso, como sentiu a emoção da estreia de filmes que nós hoje (e com sorte) podemos ver em DVD. Mon dieu! Gostava de fazer uma "rubrica" aqui neste blog chamada "pelo que o Manoel Oliveira já passou" e espero conseguir arranjar tempo porque é mesmo digno de investigação.
Mas de certa maneira, é tão bom ter na memória a saudade daquele tempo que não vivemos mas que encaixe de maneira tão perfeita na nossa cabeça.
Posso ter medo de envelhecer, mas quando vejo por estas coisas pelas quais pudemos passar não penso nem nas rugas nem na celulite.
Mas de certa maneira, é tão bom ter na memória a saudade daquele tempo que não vivemos mas que encaixe de maneira tão perfeita na nossa cabeça.
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